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Arquitetos: IMK Architects
- Área: 41800 m²
- Ano: 2020
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Fabricantes: ACP, KK Engineering, LEGERO Lights, Nyati Engineers & Consultants, Parryware, Saint-Gobain, Shandar Interior Private Limited, Weathercool Sales, Wipro Lights, cera
Descrição enviada pela equipe de projeto. Ocupando as encostas mais baixas de uma colina dentro da propriedade de 260 acres da Symbiosis International University em Lavale, o Hospital e Centro de Pesquisa (SUHRC) é um local multiespecializado com 41.800 metros quadrados e 216 leitos que representa uma nova e progressiva era para infraestrutura de saúde na Índia. Com suas instalações de última geração e um centro de pesquisa para aprimorar o desenvolvimento de habilidades, ele está firmemente ancorado hoje como uma instalação de tratamento para COVID-19, contribuindo na luta de Maharashtra contra a pandemia.
O projeto do SUHRC baseia-se na biofilia (uma tendência humana inata de buscar conexões com a natureza e outras formas de vida) para promover a recuperação de pacientes e bem-estar dos profissionais de saúde. Dois grandes pátios ajardinados com arbustos floridos e árvores trazem muita luz do dia e vistas do exterior para os quartos, enquanto criam zonas de amortecimento para reduzir a infecção cruzada. Áreas críticas, como UTIs, são dotadas de tons suaves para reduzir a ansiedade; enquanto o ambulatório não tem ar condicionado, mas permite ar fresco e natural - reduzindo assim a carga e o consumo de energia nessas áreas.
Funcionalmente, o edifício é composto por quatro seções; três delas pertencem ao hospital e a última é o Centro de Ensino. O hospital é planejado em cinco níveis separando os departamentos como o ambulatório, emergência, radiologia, etc. e, assim, auxiliando na esterilidade de cada função do andar.
Planejado cuidadosa e estrategicamente, o edifício tenta fazer gestos grandiosos, mas locais e responsivos, com atenção a detalhes como a arte em tijolos e o concreto aparente. O projeto é um exemplo de design passivo e sustentabilidade.
Tijolos de barro naturalmente comprimidos e secos ao sol foram produzidos no local e são usados para criar uma fachada dupla de sombreamento que reduz o ganho de calor. O tijolo, por sua própria porosidade e sua utilização em elementos como recuos e jaalis (parede vazada), permite que a estrutura resista ao clima da região, que o edifício respire. Isso reduz o ganho de calor interno permitindo o máximo conforto térmico, reduzindo o consumo de energia. Os tijolos foram produzidos no local usando uma máquina de fazer blocos proporcionando, assim, oportunidades de emprego adicionais para os moradores, além de garantir emissões mínimas de carbono. Esta é a primeira vez que o tijolo é utilizado em um projeto de tamanha escala.